Fui daqueles que referi desde o principio que este grupo onde o nosso Benfica se viu incluído nesta edição da Liga ds Campeões era muito complicado.

E fui bastante criticado por isso, embora tivesse justificado essa minha opinião com o facto de o Benfica nunca ter vencido na Alemanha, com o facto de o futebol francês ser muito parecido com o nosso excepto no seu muito superior poder financeiro, além do facto de o Lyon ser presença assidua na Liga dos Campeões nestes últimos anos. Foi também por mim previsivel as dificuldades encontradas pelo nosso Benfica na deslocação a Israel, só a dimensão do resultado é que foi surpreendente.

As equipas portuguesas sempre se deram mal com o poder físico dos alemães, que neste caso contavam ainda com um "super-grego" na sua defesa e nos privaram de Cardoso durante vários jogos.

O Lyon com a experiência acumulada de várias participações consecutivas na Liga dos Campeões aliada ao forte poder económico de que hoje dispõe, seria sempre um adversário difícil, e relembremos as dificuldades sentidas o ano passado para levar de vencida o Marselha.

E o Hapoel deste ano nada tinha a ver com as tradicionais equipas israelitas do passado, pois o futebol praticado esteve ao nível de uma Liga dos Campeões, e se dúvidas houvessem basta olhar para a composição do seu plantel onde vemos jogadores que já passaram pelos mais competitivos campeonatos europeus. Independentemente disso, jogar em Israel sempre foi complicado.

Nos jogos em casa é que se define a passagem ou não à fase seguinte, e foi aqui que falhámos, como ontem pudemos confirmar.

Não consigo compreender os assobios ao Peixoto por parte dos adeptos. Continuo a considerar que é um jogador bastante útil ao Benfica e que ainda por cima pode desempenhar várias posições no terreno de jogo.

Espero que na Liga Europa possamos ter a sorte que nos faltou nesta edição da Liga dos Campeões.

Saudações Benfiquistas.